Hoje, 26 de setembro, é comemorado o Dia Nacional do Surdo, uma importante data do Setembro Azul. Por acreditarmos que a informação e o conhecimento são fundamentais para promover a inclusão e o respeito às diferenças, destacamos algumas informações importantes sobre a comunidade surda.
No Brasil, existem mais de 10 milhões de pessoas Surdas e grande parte delas não é alfabetizada na língua portuguesa, mas sim na Língua Brasileira de Sinais (Libras), reconhecida como meio legal de comunicação e língua materna dos Surdos. Ainda assim, nem todos os Surdos se comunicam em Libras. Existe uma parcela de pessoas que, apesar de não ouvir, utilizam aparelho auditivo ou implante coclear, fazem leitura labial, ou ainda, comunicam-se verbalmente, pois desenvolveram a fala, em geral, com muitas sessões de fonoterapia.
Na comunidade surda, as pessoas são reconhecidas com um sinal em Libras. Em geral, esse sinal é relacionado à personalidade ou aparência física de quem o recebe e deve ser definido exclusivamente por um Surdo.
Outra questão importante envolve a alfabetização dos Surdos, que deve ser feita primeiro em Libras para garantir sua inclusão e seu desenvolvimento educacional, já que sua comunicação e todo o aprendizado necessário serão feitos na língua que o surdo compreende: a Libras. Desta forma, o aprendizado da língua portuguesa deve ser posterior ao da Libras.
Confira uma matéria sobre os desafios e conquistas da educação de surdos!
Terminologias e acessibilidade
Cada pessoa tem liberdade para escolher como quer ser reconhecida de acordo com sua vontade e todos devem respeitar esse direito. Seja como Surdo ou como pessoa com deficiência auditiva, ela é quem sabe como se sente mais confortável. Vale destacar ainda que surdo-mudo NÃO EXISTE, porque os Surdos têm voz. Eles apenas não desenvolveram a fala, pois não ouvem.
O maior problema enfrentado pela comunidade surda é a falta de acessibilidade que, no caso, envolve a comunicação com ouvintes. Existem leis que determinam a obrigatoriedade do ensino da Libras nas universidades, em cursos de licenciatura, por exemplo, mas isso ainda não é o suficiente para transformar a realidade no que se refere ao aprendizado da Libras por toda a população. Com isso, seu acesso é limitado e depende de intermediação de um tradutor.
E é exatamente essa a solução que a Serviir oferece: uma ferramenta de tradução para permitir a comunicação entre Surdos e ouvintes, nas mais variadas situações, porque independência é nossa palavra de ordem. Vamos Serviir juntos?