São muitas as dúvidas sobre a diferença entre surdez e deficiência auditiva. Por acreditar que informação é uma importante ferramenta contra o preconceito, a Serviir apoia a comunidade surda e atua na construção de uma sociedade mais inclusiva, ao permitir a comunicação entre Surdos e ouvintes.
Neste post, será possível entender as diferenças técnicas e culturais entre os termos, já que muitas pessoas acreditam que as nomenclaturas ‘surdez’ e ‘deficiência auditiva’ sejam apenas sinônimos.
Mas, antes de abordar a diferença do ponto de vista médico, é importante destacar a questão cultural. Isso porque, na cultura surda, a definição dos termos ‘surdez’ e ‘deficiência auditiva’ transcende a definição clínica. Ela está diretamente relacionada à forma como a pessoa se reconhece e no grau ou origem da perda auditiva.
Para se comunicar, os Surdos têm uma língua materna: a Língua Brasileira de Sinais (Libras). Poucos sabem, mas a Libras é reconhecida como meio legal de comunicação no Brasil e ela não é uma interpretação gestual da língua portuguesa, pois tem gramática própria.
Segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), a diferença entre surdez e deficiência auditiva é a profundidade da perda auditiva. A pessoa é considerada surda quando tem perda completa da capacidade de ouvir. Já na deficiência auditiva, há perda parcial da audição.
Termos técnicos
Mais de 5% da população brasileira é Surda ou tem deficiência auditiva. A maior parte dessa parcela da sociedade se comunica, principalmente, por meio da Língua Brasileira de Sinais (Libras).
A pessoa é considerada Surda quando não possui uma audição funcional para o seu dia a dia. Já a deficiência auditiva parcial acontece quando a pessoa possui dificuldades na audição, mas ainda consegue utilizá-la com ou sem prótese auditiva.
Assim como outras deficiências, as causas da surdez podem ser divididas em pré-natais, perinatais e pós-natais. As causas pré-natais envolvem doenças adquiridas pela mãe durante a gestação, como rubéola, sífilis, toxoplasmose e herpes, entre outras.
Os fatores perinatais incluem traumas obstétricos e anóxia, que é a ausência de oxigênio no cérebro. Após o nascimento do bebê, doenças infecciosas, meningite, intoxicações e traumas acústicos estão entre as principais causas.
Comunidade surda
Formada por Surdos que não levam em conta o grau de perda auditiva para definir nomenclatura, a comunidade surda é considerada a mais importante representação das pessoas Surdas no Brasil.
O ideal seria que todas as pessoas soubessem se comunicar em Libras. Mas, quando isso não acontece, é importante buscar meios de promover a comunicação entre Surdos e ouvintes.
O contato com pessoas Surdas pode ser feito por meio de um intérprete de Libras. E é exatamente isso que a Serviir oferece: serviços de tradução para promover a comunicação entre Surdos e ouvintes, por meio de uma chamada de vídeo.
Dessa forma, a Serviir possibilita a comunicação dos Surdos de forma simples e prática, nas mais variadas situações, porque independência é palavra de ordem para a Serviir. Vamos Serviir juntos?